terça-feira, 12 de junho de 2012

The Last Kingdom, de Bernard Cornwell

Sinopse:
«Este é o primeiro volume de uma saga situada na Inglaterra medieval numa época anterior à unificação dos quatro reinos anglo-saxões de Northumbria, East Anglia, Mércia e Wessex. Debilitada pela guerra civil, a Northumbria é invadida pelos intrépidos Dinamarqueses, e Uthred, o herdeiro por direito do condado de Bebbanburg, é capturado pelo inimigo. Educado como um guerreiro viking por Ragnar, o Terrível, a quem ama como um pai, Uthred revela-se, no entanto, incapaz de sufocar o desejo de reivindicar o que lhe é devido por nascimento. Combatendo como um Dinamarquês, mas ciente de que o seu destino o empurra irrevogavelmente para outros caminhos, não deixa escapar a oportunidade de servir Alfredo, rei de Wessex, após o assassínio de Ragnar, vítima de uma terrível conspiração levada a cabo pelo seu conterrâneo Kjartan. Sempre vigilante e jamais abdicando do sentido prático que o caracteriza, Uthred aguarda a oportunidade certa para o ajuste de contas com Kjartan e para conquistar Bebbanburg ao seu pérfido tio. Deixando o seu herói no limiar da concretização dos seus desejos, Cornwell prepara magistralmente o seu público para o segundo volume desta irresistível aventura épica em O Cavaleiro da Morte.»

Opinião:
Este livro é o primeiro de uma saga, que já conta com 6 volumes, o últimos dos quais editado em 2011, embora me pareça que ainda não esteja disponível em Portugal.
Aqui o narrador é o personagem principal e conta-nos a história da sua vida, desde os tempos da sua infância. Este primeiro livro retrata a forma como foi capturado pelo inimigo e a sua infância no meio dos Dinamarqueses, até que regressa para junto dos seus conterrâneos e começa a defender o último reino que se mantém por conquistar, ao lado do rei Alfred.
Confesso que no início custei a engrenar na leitura do livro. Talvez por ter passado os ultimos tempos a ler outro tipo de romances, com menos ficção histórica e mais fantasia. Talvez pela preguiça de ler em inglês.
Mas conforme fui mergulhando na narrativa, fui-me deliciando com a vida de Uthred, um menino que se fez homem ao lado do inimigo e percebeu que tinha mais em comum com eles do que com o su próprio povo. Que soube jogar de acordo com os acontecimentos que o destino lhe colocou à frente e os aproveitou.
É uma história que no faz entrar dentro do campo de batalha, dentro da História de Inglaterra e criar laços com o personagem principal.
Altamente recomendável. Irei sem dúvida ler o resto da colecção.

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