sexta-feira, 15 de março de 2013

Review: Ruthless Game


Ruthless Game
Ruthless Game by Christine Feehan

My rating: 5 of 5 stars



No 9º volume da série Ghostwalker, Kane (um dos membros da 3ª equipa de Ghostwalkers que nos foi apresentada no volume anterior), parte para o México, no que é suposto ser uma missão de resgate de reféns.
Aí acaba por encontrar Rose, a mulher a quem ajudara a escapar de um dos complexos militares do Dr. Whitney (ver a história do volume de Ken Norton com Marigold).
Rose fazia parte do programa de reprodução engendrado pelo cientista e Kane foi o soldado escolhido para ser o progenitor da criança. Quando Rose consegue escapar, ambos sabiam que estava grávida e Kane passou os meses seguintes a procurá-la, sem sucesso.
A missão de salvamento complica-se e Kane e Rose acabam por ficar para trás. Rose não confia em ninguém e Kane não a quer voltar a perder, especialmente agora que a criança está prestes a nascer.
Será que Rose conseguirá aprender a confiar nele, quando todos à sua volta sempre a traíram? Conseguirão ambos proteger o filho das garras de Whitney?

O que é que eu posso dizer acerca disto sem estragar o prazer de descobrir a história ao longo das páginas? Bem, as cenas de acção são entusiasmantes e empolgantes, como sempre, repletas de tácticas militares.
Noto que, de volume para volume, conforme nos vamos embrenhando mais neste mundo, a autora vai dando mais pormenores acerca das capacidades dos Ghostwalkers e que, embora muitos dos homens das equipas tenham talentos/capacidades semelhantes, houve uma evolução entre a primeira equipa e as outras criadas posteriormente.
Gostei muito do facto de, uma vez mais, a autora se ter centrado um pouco mais na acção e na envolvência sentimental entre os protagonistas e não tanto na relação física, como aconteceu em volumes anteriores. As descrições continuam a ser ricas em pormenores e o enredo está repleto de sensualidade, mas noto que houve uma maior preocupação em dar conteúdo aos personagens.
Kane é um excelente soldado, mas é também um homem com valores morais, honesto e sensato. Corre o risco de se tornar o meu Ghostwalker favorito :)



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quarta-feira, 6 de março de 2013

Review: Street Game


Street Game
Street Game by Christine Feehan

My rating: 4 of 5 stars



A autora introduz neste livro uma nova equipa de Ghostwalkers - a Equipa 3.
Esta equipa é especialista em guerrilha de rua, onde os perigos espreitam a cada esquina e podem estar disfarçados de muita coisa.
É um grupo coeso, que cresceu junto e entrou para o programa do Dr. Whitney na esperança de desenvolver melhores capacidades para desempenhar as suas funções.
O protagonista, Mack, é o líder da equipa e juntos perseguem um grupo terrorista - Doomsday - que lhes tem escapado por entre os dedos até então.
Mas a pista que recebem leva-os a um armazém ocupado por uma única mulher: Jaimie. Antigo membro da Equipa 3 e ex-namorada de Mack, Jaimie conseguiu sair e estabelecer-se por conta própria, graças ao seu enorme talento para computadores e tecnologia.
Apesar de ter abandonado Mack dois anos antes, a atracção que sentem um pelo outro reacende-se no momento em que se encontram.
Desconfiando que caíram numa armadilha, começam a tentar perceber quem os poderá ter enviado ao encontro de Jaimie e por que razão a célula da Doomsday está inactiva após um conveniente ataque cardíaco do seu líder. Para agravar mais a situação, Jaimie é alvo de ameaças e tentativa de assassinato.
Quem estará por detrás de toda esta conspiração?
Conseguirão ambos aceitar as suas diferenças e trabalhar em conjunto para apanhar os responsáveis?
Conseguirá Jaimie voltar a usar o seu dom psíquico para ajudar a equipa?


Inicialmente confesso que estranhei um pouco a introdução de uma nova equipa, quando ainda existem outras personagens para trabalhar das outras duas. Mas depois compreendi que após 7 livros a trabalhar exaustivamente com os mesmos personagens, a série precisava de uma lufada de ar fresco, especialmente após o desapontamento que foi o livro anterior...
Além disso, um dos membros desta equipa já tinha aparecido num dos livros anteriores (lembram-se de Kane, que ajudou Rose - a amiga de Mari e que estava grávida - a fugir do complexo?).
Foi muito bom conhecer a nova equipa e sentir a coesão do grupo, enquanto família. Gostei do facto de não ter havido cenas de sexo logo no início da história, o que se tornou consistente com os sentimentos que ambos os personagens partilhavam.
Como sempre, o enredo dá inúmeras voltas, mas a conspiração é fascinante, embora por vezes se torne um pouco confuso estar a reter tanto pormenor, especialmente quando estou a ler os livros em inglês...
Mas gostei.
Como nota, fica a menção a uma 4ª equipa de Ghostwalkers, aparentemente Força Aérea/Paraquedistas de elite...




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Review: Murder Game


Murder Game
Murder Game by Christine Feehan

My rating: 3 of 5 stars



Neste 7º livro da série, encontramos Keane, um dos membros da 1ª equipa de Ghostwalkers.
Uma série de assassinatos, aparentemente aleatórios, nas duas costas dos EUA despertam a atenção dos seus superiores, pois aparentemente estarão a ser cometidos por Ghostwalkers.
Keane é então enviado numa missão para descobrir qual das equipas anda a cometer os crimes. Mas não poderá contar com a ajuda da sua equipa, pois até ao momento, todos estarão sob suspeita.
É então que se depara com Tansy, uma «perseguidora de elite» (elite tracker), a única que o pode ajudar. Mas ela desistiu de usar os seus poderes depois de quase ter sido destruída por eles no passado.
Será que Tansy vai conseguir ficar indiferente a tantas mortes? E quem serão os homens que a tentam matar?
Dividida entre o medo e o dever, encontra em Keane protecção e refúgio, enquanto tentam resolver o quebra-cabeças do Jogo da Morte.

Em relação à impressão com que fiquei deste livro, acho que desenvolvi uma espécie de «amor-ódio» com a história. Isto porque gosto da parte das missões e da acção e Christine Feehan é exímia nas descrições e nos pormenores - técnicas de assalto, armas, poderes sobrenaturais...
Mas a parte que geralmente também me desperta interesse - o romance entre os 2 personagens - desta vez acho que foi levada ao extremo.
Tive muita pena que isso tivesse acontecido, logo no livro em que Keane é o protagonista, já que era um dos meus favoritos desde o início da série e tinha esperança que o livro dedicado a ele fosse mais interessante.
É pena que a autora não lhe tenha dado um conteúdo mais rico e intenso enquanto personagem, pois parece que o homem só pensa em fazer sexo com a protagonista. Eu gosto das cenas tórridas que a autora descreve, mas acho que neste livro é levado ao extremo do exagero.
Vamos ver o que o próximo me reserva.



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